Nota que saiu no jornal folha de Pernambuco a respeito do são joão da capitá, o evendo mas esperado da capital pernambucana.
As várias ações de marketing de marcas famosas, que montaram brincadeiras para o público no pavilhão do Centro de Convenções por dois dias, refletem o grande porte do evento que já se consolidou no calendário dos pernambucanos no período junino: o São João da Capitá. Sexta-feira passada, cerca de 60 mil pessoas prestigiaram as apresentações realizadas na área externa do Chevrolet Hall e no pavilhão. Já no último sábado, aproximadamente 40 mil forrozeiros não se inibiram com a chuva e saudaram Santo Antônio, sem pedir trégua a São Pedro.
Com distribuição equilibrada de atrações de peso entre os dois dias, pode-se atribuir a forte presença do público na sexta à participação do fenômeno Calypso. A noite contou ainda com shows das bandas Mastruz com Leite, Aviões do Forró, Cavaleiros do Forró, Arreio de Ouro e Forró do Muído. Já o cantor Geraldinho Lins abriu o show do dia seguinte. A banda Magníficos deu sequência à festa, mesclando músicas mais recentes, interpretadas pelas vocalistas Sâmya Maia e Walkyria Santos, com sucessos eternizados, caso de “O homem ideal”. Mas a banda apostou também em xotes e até na música religiosa “Faz um milagre em mim”. Na maratona de troca de figurino, destaque para o brilho dos vestidos usados por Walkyria, superado apenas pelo colorido das sobrinhas armadas pelos resistentes à chuva, que não arrefeceu os ânimos da quadrilha improvisada em frente ao palco.
A chuva, aliás, só deu uma trégua durante a apresentação da homenageada, Elba Ramalho. Vestida de noiva, ela interpretou sucessos, intercalados por declarações de gratidão aos pernambucanos: “Obrigada por terem me acompanhado nesses trinta anos de carreira e por todos os momentos de alegria. Foi em Pernambuco onde eu mais vendi discos, onde nasceu meu primeiro fã-clube”. Em nome da “memória afetiva”, exaltou o nome de Luiz Gonzaga e, sem desanimar com problemas breves no som e falha no microfone, homenageou os compositores pernambucanos Accioly Netto - interpretando “Espumas ao vento” - e Nando Cordel - cantando “De volta pro aconchego”. Após entoar “Leão do Norte” com a bandeira do Estado em mãos, recebeu do secretário de Turismo, Sílvio Costa Filho, uma estatueta que retratava as feições da artista.
Mas houve quem preferisse as atrações do espaço Sala de Reboco, montado nas dependências do pavilhão. Ao som de Almir Rouche, o casal Jane Alves e Romeu Loyo ressaltou o valor atribuído ao “forró de raiz”. “Como professora de português, valorizo as letras das músicas tradicionais. Existem belas canções de forró pé-de-serra”, comentou Jane. Enquanto isso, a banda Garota Safada apresentava, na área externa, seu forró provocante, seguida por Saia Rodada, que procurou contemplar o novo repertório. Mas “Quem tira onda é eu” e “Amor vira-lata” já estavam “na boca do povo” tanto quando o sucesso antigo “Ponto Final”. Nem o avançar da madrugada nem a chuva afugentaram o público fiel ao Saia. E ainda houve quem tivesse fôlego para prestigiar a última atração, a banda Calcinha Preta
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